05 Junho de 1994

26/06/2010 17:51

O5 de junho de 94 (Composição:Ariel)

 

 

 

(Verso1:Ariel)

Porra de estouro de uma camisinha nasci eu não planejado por pais mais planejado por deus

Com uma negra com um bebe branco nos braços esse caso não está acabado

Com menos de 1 anos fui obrigado a fazer um DNA pra comprovar pro meu pai o que ele já sabia

No que iria dar só pra ele me registrar mas de todas maneiras ele queria me abandonar a vingança estava com ele foi vingar teve um filho pra criar isso deve está no sangue esperto isso deve ser genético,um dia minha mãe disse que foi na casa dele comigo estava num carrinho tocou a campainha e espera e ninguém atendia mais a vizinha disse que alguém lá tinha

Apareceu a mulher dele que nem sabia que ele tinha um filho com outra mulher perguntou a minha mãe o que ela quer,e ela respondeu onde está o marido dela pra resolver o caso e a mulher foi chama-lo rápido aparece o desgraçado e disse que não assumiria esse calo no sapato quando ainda na barriga da minha mãe ainda me formando o safado mandou minha mãe tomar remédio falou que ela era apenas uma bola de sangue e que minha mãe era sua amante

Ela sozinha trabalhou num restaurante grávida de mim assistência do meu pai não vi

Depois de uns anos cresci cadê meu pai? Não tente me enganar com padrasto

Você pode ter mil mais pai biológico só se tem um numa vida essa é minha corrida!!

 

 

Refrão

Quando eu paro penso no discernimento família pra mim é um sofrimento

Judiado esquecido aborrecido vivo muito depressivo

Pai,mãe e filho já não espero por isso mais de milhões de casos se parecem comigo pai abandonado filho não desejo nem pro meu pior inimigo

 

 

(Verso2:Ariel)

É é é queria me fazer de escravo lavar banheiro e todos os pratos,mais logo acabei com isso fui crescendo meu amigo,foi no braço,lutei,parei e questionei a minha pensão só rendeu em discussão Tudo na conclusão teve até agressão ai fui pra casa da minha Vó e tudo ficou pior,eu tentava falar com a minha mãe mas ela me ignorava,ai entendi que ficar na minha Vó era mais uma etapa,mas minha vida tava ficando sem graça e muito chata,ai retomei meu caminho na musica voltei pro rap

E assim me minha historia segue,ia pra escola e bolava aula num ligava pra nada,comecei a roubar as janelas de alumínio na escola era uma,por dia depois era duas depois era tanto que nem me lembro mais mano,depois de fazer isso assim que eu me sentia sossegado,parecia que até tinha se drogado e o meu dinheiro indo pelo ralo,voltava pra casa não fazia nada mas minha Vó me questionava,minha Vó e minha Mãe as duas me disseram que eu ia pro inferno como ficaria se estivesse no meu lugar eles tentaram me apavorar,quando me xingavam comecei a rebater e nisso me ameaçavam de mandar embora pra mim ficar na rua isso apenas me dava mais fúria,nesse tempo comecei a beber,ficava bêbado em plena luz do dia,na brisa perdia todas minhas expectativas,eles rogavam pragas e parecia que elas pegavam,tava no ponto de me matar de angustia,isso traquinava em casa,no futebol e na rua,em mim eu buscava o espírito de luta

Mas ainda na espera de um Pai que nunca veio,minha vida mudou por que gostaria de conhece-lo

Quero conhecer que me rejeitou quem me abandonou o rosto do homem que me registrou,chorava muito por que não o conhecia fiz essa resistência,agora nem faço questão da sua existência,não fácil todos os meus irmãos tão com seus Pais no dia do Pais,só eu que não,isso me entristecia um fato que eu num esquecia,pra mim agora foda-se família,viraram as costas pra mim é de jeito que me sinto eu Ariel o filho esquecido,é já ta tardio cinco de junho de 94!!! 

 

 

 

 

Refrão

Quando eu paro penso no discernimento família pra mim é um sofrimento

Judiado esquecido aborrecido vivo muito depressivo

Pai,mãe e filho já não espero por isso mais de milhões de casos se parecem comigo pai abandonado filho não desejo nem pro meu pior inimigo